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Louco admirável mundo: liderança e gestão

O que importa no mercado é que possamos ter coisas boas em quantidade e qualidade, e que independentemente do modelo de gestão, o peso e o valor final se justique aos objetivos de quem manda produzir ou compra.

Autor: Sérgio Dal SassoFonte: Administradores.com

Produtividade é o conjunto de coisas capazes de fazer girar uma atividade empresarial para que os lucros se sustentem pelo talento: das inovações, tecnologias e pessoas.

No mundo da produtividade 10 pessoas podem processar o que antes precisava de 100, mas na realidade podemos também fazer com que 100 pessoas possam substituir os altos custos da tecnologia para que 10 deixem de fazer.

O que importa no mercado é que possamos ter coisas boas em quantidade e qualidade, e que independentemente do modelo de gestão, o peso e o valor final se justique aos objetivos de quem manda produzir ou compra. Nisso é claro entender que a China tem sua vantagem competitiva hoje pelo valor da sua mão de obra e que, por exemplo, os Estados Unidos se sobressaem pela sua capacidade de inovação.

Na regra do jogo do mercado criamos coisas boas e lutamos para que sejam adequadas para o interesse dos outros, fazendo da produtividade o padrão necessário do como queremos, somados com a própria capacidade do negociar e saber contratar nossos custos.

O mundo gira e a percepção do futuro sempre será a sua estratégia de sobrevivência. As coisas que acontecem hoje sinalizarão as armas que devemos ter amanhã. Se olharmos a vedete do mercado mundial hoje, não é dificil perceber que o sucesso Chinês estará em breve tendo obstacúlos pela natural conscientização e reinvidicações da sua população produtiva, seu alcance e gosto pelo consumo. E ai, o que isso trará como impacto de mudanças? Resposta: Quem inova sempre pensa na frente do resto.

As coisas variam, e se hoje dormimos tranquilos, amanhã uma dorzinha em uma ponta distante do mundo, propagada ao vivo e em tempo real, pedirá como respostas novas estratégias para que o nosso ganho continue aparecendo, pois a sazonidade que no passado era meramente típica dos tempos de guerra, hoje é fruto de uma disputa diária por espaços e conquistas, onde o certo já nasce incerto iniciando pelas diferenças que damos entre as horas do pensar e a decisão pelo agir.

Nossa capacidade, enquanto gente produtiva, só pode ser medida diante da provação das fases e em suas diferentes situações. Devemos estar preparados, não só pelo que fazemos, mas pelos fatos que exigirão novas formas do como fazer, pois se os mercados mudam (de altas temperaturas às instabilidades), é no ritmo de quem entende de termômetro e consequências, que devemos medicar, para que os resultados, frutos da organização dos planos que fizemos ontem, tenham alternativas renovadas diante de ajustes, regras imprevisíveis, vidas sonhadas e vidas vividas.

Fechando esse artigo, o de número 370 da minha carreira, diria que o equilíbrio depende sempre das iniciativas e atitudes, pois mudar é continuar se comunicando com as coisas que fazem sentido hoje. Surpreender é ir além da sua capacidade de fazer o dia, procurando visualizar caminhos que ainda faltam para serem trilhados, sempre incluindo você como guia desses novos desáfios.